Como parte da programação do 15º Encontro Nacional do Programa Trabalho, Justiça e Cidadania (TJC) da Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra), que está sendo sediado na capital potiguar desde a quinta-feira (24), foi realizada, nesta sexta-feira (25), a culminância das ações desenvolvidas pelo Programa em quatro escolas do RN.
Mais de 300 pessoas lotaram o auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB RN), entre coordenadores do TJC das 15 regionais participantes, representantes de instituições parceiras, professores e alunos da Escola Estadual Professor Francisco Ivo Cavalcanti e dos Centros Estaduais de Educação Profissional Professora Lourdinha Guerra, Professor João Faustino Ferreira Neto e Professora Djanira Brasilino de Souza.
“Depois de dois anos sem desenvolvermos esse importante trabalho no TJC, devido à pandemia da Covid19, estamos aqui, em mais uma culminância que nos emociona e nos mostra como a iniciativa é imprescindível na vida de todos nós. Lembrem-se sempre, aqui só coordenamos, que faz o TJC são vocês”, disse a coordenadora do programa, Simone Jalil, junto às outras coordenadoras, as juízas Marcella Alves e Rachel Villarim.
Parabenizando todos os alunos, professores e parceiros, o diretor de Cidadania e Direitos Humanos da Anamatra, André Dorster, disse que “falar sobre o TJC é tratar de grande emoção. Um canal que aproxima a justiça da sociedade. Agora, a expectativa é de que o trabalho tenha não apenas sustentabilidade, mas que possa expandir cada vez mais”, destacou.
Ao som da orquestra sinfônica do município de Goianinha, os estudantes expuseram todo o conhecimento adquirido a respeito do universo do Trabalho e suas relações, a partir de apresentações teatrais, musicais e de produções de textos dentro da temática. Na ocasião, houve ainda a premiação do concurso de redação e entrega de certificados aos participantes.
A aluna do CEEP João Faustino, Maria Clara Rodrigues, interpretou a Justiça na peça que trouxe situações de assédio moral e sexual no ambiente de trabalho. A partir do ponto de vista da estudante de 16 anos, essa “foi uma oportunidade de aprendermos que a Justiça, ao contrário do que vemos e ouvimos, é acessível e para todos e deve ser solicitada sempre que necessário”, pontuou.
“Os jovens aqui presentes, que trabalharam temas tão importantes o ano inteiro, viram que a Justiça é acessível e que através dela que podem melhorar e modificar a sua comunidade, o seu mundo. Vemos hoje o crescimento de todos vocês que tornaram-se importantes agentes transformadores”, corroborou a presidente da Amatra21, Daniela Lustoza, que ainda agradeceu às pioneiras e pioneiros do programa que se dedicaram desde o início.
Conhecimento este que é repassado aos estudantes e professores por meio de cartilhas, palestras, visitas guiadas que contam com a participação voluntária de juízes, procuradores e advogados que ministram aulas para os professores e alunos das escolas selecionadas.
TJC – AMATRA21
O programa nacional instituído pela Anamatra é aplicado pelas Amatras em cada região, tendo no RN a Amatra21 à frente, e contando com importantes parcerias como Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT-RN), Associação dos Magistrados do Trabalho da 21ª Região (Amatra 21), Ministério Público do Trabalho (MPT-RN), Secretaria de Educação do Estado do RN, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RN) e Associação Norte-Rio-Grandense dos Advogados Trabalhistas (Anatra).