A Justiça do Trabalho está 100% eletrônica. O marco foi alcançado nesta semana com a inauguração do Sistema do Processo Judicial Eletrônico (PJe) nas Varas de Abaetetuba (PA) - as duas últimas que, até então, não contavam com a tecnologia.
O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho, fez questão de comparecer ao município para celebrar a conquista e registrar esse momento histórico.
Há cinco anos e dez meses atrás, inaugurávamos a primeira Vara do Trabalho totalmente informatizada em Navegantes (SC), e agora, concluindo a instalação do sistema aqui em Abaetetuba", relembrou Ives.
Para o ministro, a Justiça do Trabalho conseguiu "fazer com que este país de dimensões continentais se torne pequeno, porque estaremos ''conversando, através do Pje, com advogados, juízes, procuradores e com a sociedade.
Ives Gandra também destacou o pioneirismo da Justiça do Trabalho na entrada do Judiciário na era digital. Isso só foi possível graças ao esforço de muitos, assinalou, destacando o papel do comitê gestor nacional do PJe.
Segundo o presidente do TST, o PJe tem a virtude de reduzir distâncias. Aqui, agora, inauguramos o sistema com uma petição. Essa petição poderia ter sido assinada em qualquer lugar. Nós hoje falamos a mesma linguagem em todo o Brasil", destacou.
No Rio Grande do Norte, a Justiça do Trabalho d já opera há cinco anos o Processo Judicial Eletrônico.
Nas 22 Varas do Trabalho da capital e do interior, tramitam 19 mil processos físicos, enquanto que no PJe o volume supera os 60 mil processos.
Na segunda instância, existem menos de 300 processos físicos, contra quase 8 mil processos eletrônicos.
O PJe foi implantado no TRT-RN em agosto de 2012, inicialmente na Vara do Trabalho de Goianinha e, em novembro do mesmo ano, chegou a Mossoró.
Só em outubro de 2013 o PJe desembarcou na capital, com a implantação da 11ª Vara do Trabalho de Natal, a primeira do estado totalmente digital.
Fonte: Ascom - TRT/21ª Região